De todos os propósitos
Derrotas, êxitos
Meço aprendizados
Ou tento
Lembro-me a cada momento do fatídico dia
Uma forma lenta de me dissolver
De me esvair pelas lembranças
Combustão que me invade noites adentro
Pertubando-me o sono
E os fios de teu corpo juntos ao meu
Me fazendo tua marionete
E tu, minha mais pura aporia
A minha obsessora razão procurando um porquê
A cavar e a cavar ,sem imaginar haver o segredo enterrado
Tão perto...
E os passos trocados ,de dialetos que se cruzavam ,e “bichos-humanos” que tentavam deitados se comunicar numa mesma língua.
Saciada, te pus em meu peito, minhas retinas seguiam cada contorno de tua face.
O sol surgia firme, como se queimasse os corpos, expurgando-os.
Hora de partir.
Mas para onde?
17/11/2021
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