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sexta-feira, 19 de novembro de 2021

* Lua cheia

 Luz do astro e a carne fria, sua pele

Pálidas

Viva e morta

E o véu negro de sua cabeleira longa 

A cobrir o seu rosto 

O seu rosto...


Seu olhos fundos e tristes 

Espreitam ... 


Não cansa de esperar...

Ela não cansa... 


Um punho cerrado , outra mão aberta 

Na esperança da chegada e o contragosto da partida

Mas no poço fundo de seu peito, o eco

E lá a ressoar, nada mais que a verdade 

Despida 

Um livro a ser lido em minúcias


Não duvidem estes de toda sua magnitude 

A julgar pela capa 


No entanto ,assim, ainda que morta...

Ainda que viva ...

De pé 

Permanece 

Atenta 

A andar sobre a névoa 

E sobre tudo mais que é pueril 

Que é desimportante

A caminho de sua salvação 

Sua redenção 

Sua utopia


E então

No fatídico dia

Vai desabrochar... 


15/06/2021

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