Luz do astro e a carne fria, sua pele
Pálidas
Viva e morta
E o véu negro de sua cabeleira longa
A cobrir o seu rosto
O seu rosto...
Seu olhos fundos e tristes
Espreitam ...
Não cansa de esperar...
Ela não cansa...
Um punho cerrado , outra mão aberta
Na esperança da chegada e o contragosto da partida
Mas no poço fundo de seu peito, o eco
E lá a ressoar, nada mais que a verdade
Despida
Um livro a ser lido em minúcias
Não duvidem estes de toda sua magnitude
A julgar pela capa
No entanto ,assim, ainda que morta...
Ainda que viva ...
De pé
Permanece
Atenta
A andar sobre a névoa
E sobre tudo mais que é pueril
Que é desimportante
A caminho de sua salvação
Sua redenção
Sua utopia
E então
No fatídico dia
Vai desabrochar...
15/06/2021
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