E foi naquele pacto
Dentro daquele recinto
Em que evaporavam lágrimas
E cicatrizes expostas se tornavam pretextos
Páginas velhas, mofadas
De novo: a página do CID
Que rasgastes e me destes
E que ao zombar, compartilhávamos
Lá no fundo desta nossa doce insanidade
Insanidade...
Para que?
Se, na camada mais abissal
Havia o segredo de toda a filosofia
E também a maior de todas as tragédias gregas
Que é quando dois corpos ao se entregarem
Em existência, fervem !
Pipocam!
E da fissura, as almas se espiam, se enlaçam, se devoram !
Se renovam!
19/11/2021
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