Cabisbaixa, a miúda caminha.
Corpo encharcado de solidão,
seio que trava uma guerra injusta.
Cedendo em instintos ,
fragmenta-se sua sanidade .
Um pranto contido em seco...
A natureza anuncia a penitência,
e um estrondo lá longe indica o caminho ,
dilui as nuvens em disparos
dores insustentas,
uma porção delas.
As pernas fraquejam...
Mas um pensamento a impulsiona ,
profusão sentimental que flui.
Contorcendo-se de frio,
as mão firmes seguram algo.
Um passo...
dois...
três...
Inútil rapidez,
que será talvez?