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terça-feira, 28 de julho de 2015

* Morte e vida *

Vê este teu pranto escasso
Não te entristeces amigo
Lembra com carinho dos tempos de outrora 
De quando os raios de sol num verão longínquo
Atingiam sem cessar todos os contornos de tua face
E teu semblante...
Lembra-te!
Aquele sorriso despretensioso
Aquele olhar, dois pontos luminosos
Faróis atentos para a poesia que descobria impregnada
Toma consciência de que este mundo permanece
Ainda que padoxalmente, revelando-se a obra que se esvai impermanentemente a teus olhos
Penetra uma fresta de luz em tua caverna submersa, vêdes agora?
Obedeces a esta convocação!
Afrontas o olho da tempestade,desafias os demônios que te sugaram o sangue e estancaram tuas veias
Ao menos nesse momento,ainda não os conhece
Sente ressoar no âmago de tua alma o chamado
Toma-te as rédeas
De teu coração,por todo corpo, até as palmas de tuas mãos fluirá a energia
Agora que descobristes tal alquimia, manipularás os elementos a teu favor
Num aprendizado a ser perpetuado
Verterás então em pérolas cada gota que escorre pela tua face
Aprenderás a conviver com os demônios e os chamarás por outros nomes,
Pois agora só tu conheces bem cada um
Olha então por fim cada companheiro de caminhada
São eles também teus irmãos a se apresentarem como o semblante do divino
E também o amor de ti, por ti
O um
28/07/2015

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