Total de visualizações de página

quarta-feira, 10 de março de 2010

* Fera noturna*


silêncio na metrópole, o que a pouco havia não há mais
recolheram-se estes que transitavam em afazeres
poucos os que ainda rondam o asfalto,sinistros seres
embarcaram as lembranças e vidas neste imenso cais

respirações e roncos uníssonos...
roncos de homens e máquinas

poucas as maquinas vorazes e velozes que ainda teimam em quebrar o silêncio noturno
muitos os homens que em seu leito desfrutam de um sono oblíquo , profundo

mas meu ser permanece intacto e simplório...

como tal lobo que uiva perante a luz do luar
já sinto a brisa que é vida
é o vento que afasta minhas perguntas em ida
fico então amaldiçoado,eternamente a me indagar

será que por leis a terra é regida?
será racional meus instintos matar?

espero que tudo isso não me venha a calar...

pois nessas luas que passam minha missão é cumprida...
não há mais a presa calada e retida
agora há fera selvagem num surto a urrar!

Um comentário:

  1. victor, tô vendo que seus poemas estão me chamando mais atenção do que os textos que você tinha me mostrado hauahhuaahua! mas meu favorito ainda é o da pena e da corda hehhe. =B

    ResponderExcluir