Chega tal manso o breu
Quando ao cume, agasalhado à neblina
Defronta imensidão do precipício
E a palavra que se faz em inevitabilidade
Horizonte linguístico infindo
E a pulsarem estrelas no lado esquerdo do peito
Clamor por tempos de outrora, sem cessar
E um romper-se em cinzas, lágrimas.
Fazendo-se, por fim ,do orvalho matutino
A mais pura serenata de tempos vindouros
A chama que arde viva,escalda brasa, cintila a fagulha.
12/05/2022
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