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quinta-feira, 12 de maio de 2022

* O breu da alma *



Chega tal manso o breu 

Quando ao cume, agasalhado à neblina 

Defronta imensidão do precipício

E a palavra que se faz em inevitabilidade 

Horizonte linguístico infindo

E a pulsarem estrelas no lado esquerdo do peito

Clamor por tempos de outrora, sem cessar

E um romper-se em cinzas, lágrimas. 

Fazendo-se, por fim ,do orvalho matutino 

A mais pura serenata de tempos vindouros

A chama que arde viva,escalda brasa, cintila a fagulha. 


12/05/2022

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