Nos labirintos da vida , corre o menino
Naqueles tempos de outrora, tece o agora
Pula muros, escombros , ri do acaso
O despropósito
Faz-se gente em terra de homens
Onde a alma, desde cedo, já lhe apontava o norte
Do sistema, da técnica e da volatilidade das relações
Atenta-se com esmero as engrenagens, para que assim não se torne uma
Homem, talvez a letra dos livros de outros homens, de mestres, te salve
Talvez a história, e seu estudo, a relação com o sagrado
Talvez a tua última utopia,cravada em letras escritas a sangue
E tua fé mais sincera, a tua devoção e sacrifício
Te levem a teu instante derradeiro, ao teu deserto pessoal
Menino!
Menino-SOL!
Mas não te esqueças jamais, Menino-SOL!
Do teu sorriso sereno e do teu amor puro
O sol incandescente a brilhar bem dentro de teu peito
Que a memória sempre te seja uma possibilidade de acalanto
E que o fim sempre te seja um meio para recomeçar
24/12/2021
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