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terça-feira, 24 de setembro de 2013

* A garota e o guarda-chuva *



Cabisbaixa, a miúda caminha.

Corpo encharcado de solidão,
seio que trava uma guerra injusta.

Cedendo em instintos ,
fragmenta-se sua sanidade .




Um pranto contido em seco...




A natureza anuncia a penitência,
e um estrondo lá longe indica o caminho ,
dilui as nuvens em disparos
dores insustentas,
uma porção delas.

As pernas fraquejam...

Mas um pensamento a impulsiona ,
profusão sentimental que flui.

Contorcendo-se de frio,
as mão firmes seguram algo.

Um passo...
dois...
três...

Inútil rapidez,
que será talvez?



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