Vejo em teu semblante
a mais casta de todas as purezas
Em teu corpo frágil perpétuo as sobras da madrugada
sujeitando-me a sutilezas
Arrasta minha alma em ânsia!
...pulsares de meu orgão numa inutil relutância...
Dispo-te em olhares...
Banho-te em mil flores...
Permanece teu ser inerte
dentre tantos cobertores
Tua carne pálida
Teus fartos cabelos
Teu cheiro infantil
Inundam-me as retinas
Meu estado é poeril
Imploro a ti que sejas breve
Que me cures da inveja
Que a Eros as preces leve
Pois teu sono é liberdade profunda
E a minha inquietude a consciência aleija.
Nenhum comentário:
Postar um comentário