Havia duas rosas,uma alva,outra púrpura.
Incomunicáveis,se prostravam entre diversas outras flores.
Fixas,nao podiam tomar qualquer forma de iniciativa,apenas aguardavam o momento que definiria o ápice de suas efêmeras existencias.
Um pequeno pássaro,ave livre,que traça o seu destino guiado vez ou outra pelas brisas que o levam ao grandioso jardim.
Primeiro pousa sobre a pequena rosa alva,esta que possui pétalas assimétricas e por vez nao lhe transmite qualquer forma de encanto. A ave ainda revoa ao seu redor,para que enfim introduza seu rígido bico no centro da delicada flor e assim absorva o néctar nela presente.
Voando mais a frente e procurando incessavelmente por uma rosa mais exuberante, ele finalmente depara com a flor púrpura,a mais bela de todo o jardim.
Ela parecia estar aguardando pelo momento,totalmente desabrochada e exalando um odor anestésico,se mantém facilmente perceptível.A pequena ave,então,completa seu ritual,pousando rapidamente e colocando seu bico ainda composto de polén e nectar em seu interior.
Após este ilustre acontecimento,o pássaro continua a voar , indeciso por ter de mirar outras flores sempre de cores variadas.
Enquanto isso, ao nascer do sol,surge a flor rosa,"ROSA DAS ROSAS",produto do acaso de interesses distintos e que sempre há de ser originada por dois momentos cruciais,relacionamentos casuais,geradores de nova vida.
"(...)entre diversas outras floras" haushauashas! =B
ResponderExcluir